“Quando observamos as coisas da natureza, especialmente as plantas, vemos como estão em um estado contínuo de processamento ou de metamorfose, mudando de uma forma para outra. É assim que a alma saudável também precisa ser: viva, vibrante e capaz de transformação.”
Patricia Kaminski – Flores que curam.
Mais de 80 anos se passaram desde a criação da primeira essência floral pelo Dr. Edward Bach e o desafio da Terapia Floral hoje continua o mesmo dos primeiros tempos: ajudar a manter vibrante a alma humana.
Nós somos da geração da falta de tempo, da falta de tolerância, da perda do lirismo. A realidade que criamos esgota-nos e fragiliza-nos.
Vivemos um tempo áspero de evidente desumanização das relações e dos afetos. O filósofo Zigmum Bauman fala em coisificação do ser humano. “Coisificamos” a nós mesmo. Passamos a ver a quem somos como algo associado a “Valor”: muito, pouco, nenhum. O “outro” também, e além de ser o estranho, ele só tem valor para nós dentro da importância que tem ou não tem em nossas vidas. Na medida em que perdemos o interesse neste “outro” é como se a vida dele pouco valor tivesse. Muitas vezes, até transformamos esse alguém num ser “invisível” para nós. Alguém com quem não nos importamos mais. Esquecidos de que a vida tem valor por si só. A vida do “outro” é tão importante quanto a nossa, só porque é vida! Nossa vida é importante, só porque é vida!
Vivemos esgotando nossas forças vitais em pequenas bobagens: brigamos por pouco, disputamos cargos insignificantes, precisamos de rótulos, status, dinheiro. Vivemos endeusando tudo o que brilha externamente.
A vida assim perdeu seu significado maior: a transcendência, as trocas afetivas, o enriquecimento cultural, o fortalecimento espiritual e o engrandecimento da alma humana.
Nesse estado em que vivemos, a vida interior fica em segundo plano, só lançamos um olhar para ela, quando algo dá muito errado, quando adoecemos ou quando a dor emocional é tal (depressão, pensamentos suicidas, crises de ansiedade) que é impossível não parar para dar a atenção necessária.
E quando sofremos queremos uma cura para já. Algo mágico, que não requeira esforço, algo externo que não precise de nossa ação para que se realize.
Acostumados que estamos, culturalmente, a tratar sintomas emocionais com medicação específica, queremos entrar nos domínios da alma humana da mesma maneira, querendo associar sintomas menores com tratamentos, num ciclo que só faz com que nos distanciemos mais das reais causas do mal estar e da possibilidade da cura.
Como ensina Patricia Kaminski, produtora dos Florais da Califórnia, para encontrarmos uma cura real é preciso que aprendamos a ser primeiro testemunhas do nosso próprio Eu, desenvolvendo a capacidade de dar nome ao que sentimos, avaliando quando sentimos e porque. E isso requer tempo e disposição para o autoconhecimento.
Indo mais além nesse exercício de auto observação, deveríamos lançar um olhar também para a cultura na qual estamos inseridos para refletir sobre como vivemos, o que queremos, que sonhos temos, quem afinal somos nós dentro dessa sociedade, que crenças regem nossas vidas…
Isso requer de novo: tempo e disposição.
Novas perguntas devem ser feitas: quanto de amor eu tenho nutrido em mim? Quanto de amor tenho eu oferecido ao mundo?
Perguntas importantíssimas e que caem no esquecimento diário. Mas que são vitais, porque o amor vitaliza, promove saúde e bem estar. E se antigamente esse conhecimento ficava no nível intuitivo ou dos estudos psicológicos, religiosos ou espiritualistas, hoje pesquisas da neurociência mostram que a generosidade e o altruísmo (filhos do amor), ativam partes de nosso cérebro que desencadeiam a produção da química do bem estar para nosso corpo.
Somente a partir do autoconhecimento poderemos mudar e curar o que for preciso em nós, aprimorar nosso ser, redirecionar a vida quando for preciso. Bem como desenvolver qualidades, virtudes que nos faltem. E as virtudes cultivadas fortalecem e vitalizam a alma, pois são como vitaminas para o mundo interior.
Manter a alma vibrante, flexível, revitalizando-a para ser capaz de se transformar constantemente é papel da Terapia Floral. É desta forma que a Terapia Floral promove saúde!!
Mas para encontrar as essências florais adequadas precisamos deste momento de reflexão, abrindo a oportunidade para conhecermos melhor quem somos, e ampliar nosso vocabulário afetivo e emocional. E, só então, descobriremos as prioridades a serem desenvolvidas e que irão requerer o auxilio das essências florais específicas.
Agora, como escolher as essências florais? É preciso estudar, conhecer bem a linguagem especifica de cura das flores e da Terapia Floral para poder selecionar para si mesmo as essências florais, ou então, o mais indicado é procurar um Terapeuta Floral para que este profissional auxilie-o nesta jornada.
Conheça mais sobre a Terapia Floral através do Curso de Terapia Floral, com Certificação Interncional da Flower Essence Society, ministrado em São Paulo, pelas Terapeutas Florais Thais Accioly e Olympia Gimenez.
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