Reflexões sobre a culpa

liberdade (2)

Carregar culpas parece algo aceitável e comum para você?

Mas não é!

O sentimento de culpa é destrutivo e depreciativo, e por conta disso ele leva a uma falta de ação positiva ou proativa em favor de si mesmo e da vida, dificultando a possibilidade de nos reabilitarmos perante nossa própria consciência, em caso de termos realmente cometido um erro.

Quando me sinto culpada, fico mal, olho para mim e sinto fracasso, desolamento, arrependimento. Enfraqueço. As forças de ação para o meu próprio bem ficam inibidas: afinal, não mereço nada de bom!! É assim que funciona.

Aprendemos essa forma de ser, geração após geração, através da cultura Judaico-cristã. Isto apesar de Cristo não apregoar o sentimento de culpa. Muito pelo contrário. Para Ele era simples assim: “vá e não erres mais”.

Todos nós humanos cometemos erros. Sem exceção.
A melhor postura frente um erro é reconhecê-lo, aceitando sua própria imperfeição, e a partir dai traçar um propósito de se possível corrigir o erro e de não comete-lo mais. E realmente seguir a linha traçada.

Alguns de nós precisam repetir a mesma lição muitas vezes, caindo sempre nos mesmos desacertos. Escolha triste, ou ainda falta de escolha pela ausência de consciência.

Gosto de lembrar que existe uma essência floral que pode ajudar muito nessas horas.

A Chestnut Bud do Sistema Inglês de Essências Florais do Dr. Edward Bach, que nos auxilia a aprendermos a lição necessária embutida na situação que se repete, ganhando maturidade frente a dificuldade para poder supera-la.

De volta ao sentimento de culpa, é bom saber que ele se disfarça. É fácil reconhece-lo quando nos lembramos de algo que fizemos ou deixamos de fazer e surge a condenação: culpado!!!

Agora, muitas vezes, a culpa se disfarça num sentimento difuso e constante de fracasso, por detrás disso está a culpa pela falta de sucesso em algum âmbito da vida. E para complicar, comumente, surge a autopunição.

Nem sempre quem se sente assim é realmente um fracasso, mas a questão aqui é que o sentimento é bem real.

Por detrás disso há histórias de pressões familiares, religiosas, culturais, das crenças pessoais ou coletivas.

Abrir mão das culpas não é tarefa fácil. Somos muitas vezes treinados/educados para isso.

No Sistema de Essências Florais Inglesas também encontramos uma essência floral destinada a essas pessoas que sofrem com sentimentos de culpa, a essência floral Pine.

Segundo seu criador, o Dr. Edward Bach, ela é indicada “para aqueles que se culpam. Mesmo quando bem sucedidos, eles pensam que poderiam ter feito melhor e nunca estão contentes com seus esforços ou resultados. Eles trabalham duro e sofrem muito com a culpa que atribuem a si mesmos. Algumas vezes, quando há algum erro, eles reivindicarão a responsabilidade, mesmo se este for devido a outra pessoa.”

O interessante de se notar aqui é que essa essência floral, a Pine, é destinada mais para aqueles que sofrem com a culpa sendo inocentes, sem terem cometidos os erros que se atribuem.

Já a Chestnut Bud é mais indicada para aqueles que querem mudar um padrão de comportamento para não reincidir nos mesmos erros de novo. Aqui pode até existir o sentimento de arrependimento, que é bem diferente do sentimento de culpa.

Sentir-se arrependido frente um erro cometido é bastante útil e costuma levar a ações mais positivas com relação a si mesmo, às escolhas, e à vida.

Arrepender-se (ainda que momentaneamente cause desconforto) e traçar metas de superação pode aumentar sua autoestima, ampliar sua determinação, seu entusiasmo e vontade de viver, porque seu olhar se endereçará para frente, para seu presente e futuro, não ficando preso ao passado.

Quando estamos nos sentindo culpados fazemos um laço de dor com nosso passado e fica difícil viver a vida rumo ao nosso destino se estamos com os olhos e sentidos voltados para trás e não para frente.

Fazer as pazes com sua história pessoal, abrindo mão dos sentimentos de culpa, deixará você livre para novos rumos mais felizes, acredite.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *